Anabelisa Ferreira Leão

AUTOR: Anabelisa Ferreira Leão 
TÍTULO: REDUTORES DE VOLATILIZAÇÃO DO NITROGÊNIO DA URÉIA NA CULTURA DO MILHO SAFRINHA, UTILIZANDO COLETORES SEMI-ABERTO ESTÁTICO. 
ORIENTADOR:   Prof. Dr. Hamilton Seron Pereira 
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: 
LINHA DE PESQUISA:
DATA DE APROVAÇÃO: 2008

 

Resumo:

O presente trabalho foi desenvolvido a partir de um experimento de campo, conduzido no período de fevereiro a junho de 2007, na área experimental da Unidade Jatobá do Campus Jataí, na Universidade Federal de Goiás. O solo do local é um Latossolo Vermelho Distroférrico, que foi cultivado com o híbrido 30S40 da Pionner. O objetivo deste estudo foi avaliar as perdas por volatilização do nitrogênio em diferentes doses de uréia comum e tratadas com polímeros e inibidor de urease na cultura do milho safrinha, utilizando coletores semi-abertos estáticos. O delineamento experimental utilizado foi em blocos casualizados com 7 tratamentos e quatro repetições, totalizando 28 parcelas. Os tratamentos foram constituídos de níveis de nitrogênio em cobertura na forma de uréia com diferentes tratamentos para inibição da volatilização: 1) testemunha, 2) uréia 40 kg ha-1 de N, 3) uréia 80 kg ha-1 de N, 4) uréia polimerizada 40 kg ha-1 de N + foliar, 5) uréia polimerizada 40 kg ha-1 de N, 6) uréia polimerizada 80 kg ha-1 e 7) uréia com inibidor de urease (IU) N 80 kg ha-1 de N. As doses dos tratamentos foram divididas em duas épocas de aplicação (metade na sexta folha e metade na décima folhas expandidas, com exceção ao tratamento 4 que todo N foi aplicado na primeira cobertura). Foi avaliada a volatilização de nitrogênio através de coletas em espumas absorvedoras após a cada aplicação nitrogenada com intervalos de 24 horas até o terceiro dia e após o terceiro dia a cada 48 horas, isto é, aos 1, 2, 3, 5, 7, 9, e 11 dias após cada aplicação totalizando sete coletas. As espumas coletoras foram acondicionadas em coletores semi-aberto estáticos colocados em cada uma das parcelas. O N-NH3 volatilizado foi retido nas espumas embebidas em solução ácida e extraído com solução de KCl para posterior quantificação das perdas. Os resultados mostraram que os tratamentos com uréia polimerizada e uréia com inibidor de urease reduziram a volatilização de N em torno de 50% em relação a uréia comum, tanto na primeira quanto na segunda cobertura nitrogenada. Demonstrando que a polimerização da uréia e o inibidor da urease foram eficientes na redução da volatilização do nitrogênio da uréia aplicados em cobertura, refletindo através das maiores produtividades obtidas. Verificou-se também uma maior atividade da uréase nos tratamentos com aplicação de uréia comum.

 

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