Alex Oliveira Smaniotto
REFERÊNCIA: Smaniotto, Alex Oliveira DESEMPENHO AGRONÔMICO DO MILHO SEGUNDA SAFRA EM FUNÇÃO DA CULTURA ANTECESSORA E MÉTODOS DE INOCULAÇÃO COM Azospirillum brasilense [manuscrito] / Alex Oliveira Smaniotto. – 2019. 8, 63 f.
AUTOR: Alex Oliveira Smaniotto
TÍTULO: DESEMPENHO AGRONÔMICO DO MILHO SEGUNDA SAFRA EM FUNÇÃO DA CULTURA ANTECESSORA E MÉTODOS DE INOCULAÇÃO COM Azospirillum brasilense
ORIENTADOR: Prof. Dr. Simério Carlos Silva Cruz, Co-orientador: Prof. Dr. Claudio Hideo Martins da Costa
DATA DE APROVAÇÃO: 10/07/2019
Resumo:
Experimento 1: Objetivou-se avaliar o desempenho agronômico do milho segunda safra em função da cultura antecessora e inoculação com Azospirillum brasilense. O experimento foi conduzido no campo experimental da Universidade Federal de Goiás/Regional Jataí. O delineamento experimental foi em blocos casualizados em esquema de parcelas subdivididas, com quatro repetições. As parcelas foram compostas pelas culturas antecessoras semeadas na safra verão soja, feijão e braquiária com e sem inoculação (Azospirillum brasilense) e as subparcelas foram constituídas por milho segunda safra com e sem inoculação com Azospirillum brasilense. A soja antecedendo ao milho sem inoculação, proporcionou maior diâmetro de colmo e o milho com inoculação foi superior ao milho sem inoculação apenas para os tratamentos com feijão como cultivo antecessor. A soja antecedendo ao milho com inoculação, proporcionou maior atividade da enzima nitrato redutase. A inoculação com Azospirillum brasilense no milho resultou em maior atividade da enzima nitrato redutase em relação ao sem inoculação sobre a palhada de soja e braquiária. A soja e o feijão proporcionaram maior teor de proteína bruta no milho. O milho apresentou maior massa de mil grãos no cultivo antecessor soja e feijão. A massa de mil grãos do milho com inoculação foi superior em relação ao sem inoculação, apenas nas parcelas que continham soja como cultivo antecessor. Os resíduos da cultura antecessora proporcionam alterações nos componentes fisiológicos, morfológicos e da produção, sem alterarem a produtividade de grãos de milho. A inoculação com Azospirillum brasilense no milho proporciona benefícios ao desenvolvimento das plantas, porém, não é suficiente para proporcionar ganhos na produtividade de grãos. Experimento 2: Objetivou-se com essa pesquisa avaliar o desempenho agronômico do milho segunda safra em função das formas de inoculação com Azospirillum brasilense. O experimento foi constituído de 6 tratamentos estabelecidos em delineamento em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos corresponderam ao T1: sem inoculação nas sementes; T2: inoculação com Azospirillum brasilense nas sementes; T3: inoculação com 2 Azospirillum brasilense via sulco de semeadura; T4: inoculação com Azospirillum brasilense via aplicação foliar; T5: duas aplicações foliares com Azospirillum brasilense; T6: combinação dos três métodos anteriores: inoculação nas sementes, inoculação via sulco de semeadura e inoculação via aplicação foliar. Foram avaliados os componentes fisiológicos, morfológicos, de produção e produtividade do milho segunda safra. Os dados foram submetidos à análise de variância a 5% de probabilidade e quando constatado significância procedeu-se a aplicação do teste Scott-Knott a 5% de probabilidade, utilizando-se o programa estatístico R-bio. A inoculação via tratamento de sementes proporcionou maior atividade da enzima nitrato redutase. As formas de inoculação com Azospirillum brasilense no milho segunda safra não proporciona ganhos na produtividade de grãos. A inoculação no sulco de semeadura e duas aplicações foliares proporcionaram maior teor de proteína bruta nas folhas do milho.
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/9970
http://bdtd.ufj.edu.br:8080/handle/tede/9970