Izamara Fonseca Tempesta
REFERÊNCIA: Tempesta, Izamara Fonseca ACÚMULO DE MASSA SECA, NUTRIENTES E DECOMPOSIÇÃO DE PLANTAS DE COBERTURA CULTIVADAS ISOLADAS E CONSORCIADAS, ANTECESSORAS À CULTURA DA SOJA [manuscrito] / Izamara Fonseca Tempesta. – 2020. LXXXI, 81 f.: il.
AUTOR: Izamara Fonseca Tempesta
TÍTULO: ACÚMULO DE MASSA SECA, NUTRIENTES E DECOMPOSIÇÃO DE PLANTAS DE COBERTURA CULTIVADAS ISOLADAS E CONSORCIADAS, ANTECESSORAS À CULTURA DA SOJA
ORIENTADOR: Prof. Dr. Simério Carlos da Silva Cruz
DATA DE APROVAÇÃO: 27/07/2020
Resumo:
A rotação de culturas com plantas de cobertura promove a diversificação de espécies, a manutenção da cobertura vegetal do solo e a ciclagem de nutrientes, podendo afetar a fertilidade do solo e o desempenho agronômico da cultura em sucessão. O acúmulo de biomassa, de nutrientes e suas taxas de decomposição dependem de fatores intrínsecos à espécie, manejo, clima e região, com isso, é necessário o estudo a nível local das espécies cultivadas isoladas e consorciadas a fim de determinar o manejo adequado para cada sistema produtivo. Diante disso, o objetivo do trabalho foi avaliar a produção de biomassa, o acumulo de macronutrientes, a decomposição da palhada e os nutrientes remanescentes em plantas de cobertura cultivadas isoladas ou consorciadas em diferentes proporções de semeadura, bem como os atributos químicos do solo e o desempenho agronômico da cultura da soja em sucessão. O trabalho foi conduzido no município de Jataí-GO, em delineamento experimental de blocos casualizados, com quatro repetições e com dez tratamentos, sendo eles, T1: Pousio; T2: Crotalaria ochroleuca; T3: Raphanus sativus L.; T4: Urochloa ruziziensis (UR); T5: C. ochroleuca + R. sativus (CN); T6: UR com o dobro de sementes; T7: 25% de sementes de UR + 75% de sementes de CN; T8: 50% de sementes de UR + 50% de sementes de CN; T9: 75% de sementes de UR + 25% de sementes de CN; T10: Zea mays. O manejo das plantas de cobertura (T1 ao T9) foi realizado com roçadora tratorizada aos 83 dias após a semeadura e avaliou-se a produção de biomassa seca e o acúmulo de macronutrientes. Após o manejo de corte do T1 ao T9 foram avaliadas a produção de biomassa seca e o acúmulo de macronutrientes. Amostras proporcionais da biomassa foram acondicionadas em bolsas de decomposição, que foram dispostas sobre o solo, sendo coletadas a cada 30 dias para avaliar a dinâmica de decomposição da palhada e de liberação dos macronutrientes até 90 dias, bem como o tempo de meia vida (T½). No solo foram analisados os atributos químicos. Na soja foram avaliados os componentes fisiológicos, morfológicos, produtivos e produtividade de grãos. Os dados foram submetidos à análise de variância e quando constatadas diferenças, procedeu-se com o método de Scott-Knott, ambos a 5% de probabilidade de erro. Utilizou-se o modelo de regressão exponencial para ajustar a dinâmica de decomposição, de liberação dos nutrientes e o T½. Apesar de não ocorrer diferenças entre os tratamentos, a produção de biomassa é considerada ideal para a boa manutenção da cobertura vegetal. O T2 apresenta maior acúmulo de N e K, o T3 de N, P e K e o consórcio entre ambos, T5, de N, P, K, Ca, Mg e S. O T7 acumula altos teores de N, P, K, Mg e S, atua de forma rápida em ciclagem de nutrientes, possui boa persistência da palhada, além de aumentar a diversidade de espécies no sistema. O T4 e o T6 apresentam os menores índices de vegetação por diferença normalizada no estádio R1 da soja, entretanto, os demais componentes não são influenciados pelo cultivo das plantas de cobertura.
https://repositorio.bc.ufg.br/tede/handle/tede/10731
http://bdtd.ufj.edu.br:8080/handle/tede/10731