Renata Cristina Alvares

REFERÊNCIA: Alvares, Renata Cristina. Divergência genética entre acessos de Capsicum chinense Jacq. coletados no sudoeste goiano [manuscrito] / Renata Cristina Alvares. - 2011. Dissertação (Mestrado) – Universidade Federal de Goiás, Campus Jataí, Programa de Pós-graduação em Agronomia, 2011.
AUTOR: Renata Cristina Alvares
TÍTULO: DIVERGÊNCIA GENÉTICA ENTRE ACESSOS DE Capsicum chinense Jacq. COLETADOS NO SUDOESTE GOIANO.
ORIENTADOR: Prof. Dr. Edésio Fialho dos Reis
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: 
LINHA DE PESQUISA:
DATA DE APROVAÇÃO: 22/03/2011

 

Resumo:

A coleta e caracterização de acessos de Capsicum chinense Jacq. é importante para constituição e recuperação de recursos genéticos da espécie. Contudo, é necessário conhecer o quanto esses materiais que constitui o recurso genético são divergentes para que possam ser utilizados em programas de melhoramento. No presente trabalho objetivou-se avaliar a divergência genética de 137 acessos da espécie Capsicum chinense Jacq. provenientes da região sudoeste do estado de Goiás, por meio de 25 descritores morfológicos do IPGRI e a quantificação por métodos colorimétricos, em absorbância/grama da capsaicina presente nos frutos. O experimento foi conduzido em casa de vegetação, na área experimental da UFG – Campus Jataí. Utilizou-se o delineamento em blocos casualizados com 4 repetições, sendo cada parcela constituída por um vaso de 8 quilogramas de solo com uma planta. Na análise de variância, o peso de cem sementes foi significativo ao nível de 5%de significância e os demais caracteres avaliados significativo a 1% de significância. O mesmo ocorreu com o agrupamento das médias pelo teste de Scott-Knott a 5%, com a formação de mais de um grupo para todos os descritores, sendo os descritores massa de 10 frutos, comprimento médio dos frutos e comprimento do pedúnculo dos frutos, os que apresentaram um maior número de grupos. Na estatística multivariada, procedeu-se o agrupamento de otimização de Tocher para os 137 acessos, com a presença de 95% dos acessos no primeiro grupo. Optou-se pelo reagrupamento dos acessos do grupo I, indicando a formação de 19 novos grupos, o que mostrou grande heterogeneidade intragrupo. Pelo método hierárquico UPGMA houve a formação de 16 grupos com um corte a cerca de 60% da distância. Os três primeiros componentes principais conseguiram explicar 43,68% da variação total, no entanto, mesmo com baixa explicação foi possível observar concordâncias entre as técnicas de agrupamento utilizadas. Complementou-se a ACP com a projeção dos CP1, CP2 e CP4, não houve mudanças drásticas e possibilitou um aumento de 7,85% na explicação. Pelo método de Singh as variáveis que mais contribuíram para a variação total foram a altura das plantas e diâmetro do dossel, ambas relacionadas ao porte da planta. Com base no proposto por Jolliffe, 14 descritores foram considerados passíveis de descarte. As análises contribuíram com a geração de informações sobre a variabilidade existente nos acessos em estudo e de subsídios para futuros trabalhos com a espécie.

 

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