Aurélio Rubio Neto

AUTOR: Aurélio Rubio Neto
TÍTULO: SUPERAÇÃO DA DORMÊNCIA EM SEMENTES DE MACAÚBA [Acrocomia aculeata (Jacq.) Loodiges ex Mart.] 
ORIENTADOR:  Prof. Dr. Fabiano Guimarães Silva
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: 
LINHA DE PESQUISA:
DATA DE APROVAÇÃO: 15/07/2010

 

Resumo:

As diversas utilizações das palmeiras e, principalmente o potencial oleaginoso das Arecaceas, tem despertado grande interesse econômico. Dentre essas plantas se destaca a macaúba, com elevado teor de óleo nas sementes e grande capacidade produtiva. Porém, a principal forma de propagação dessa planta, ou seja, a propagação sexuada necessita de estudos, uma vez que a germinação das sementes é lenta, desuniforme e ocorre em baixas porcentagens. Para isso, foi avaliado o efeito de diferentes teores de água de sementes e frutos, obtidos por meio da secagem ou embebição, o efeito de diferentes tipos de escarificação e o efeito de diferentes formas de aplicação e concentrações do ácido giberélico. Foi evidenciado que em frutos a perda de água é drástica até o décimo quinto dia de secagem, sendo mais intensa no início do período de secagem. Nas sementes, a desidratação foi lenta em todos os períodos de secagem avaliados. A extração das sementes é facilitada mediante secagem dos frutos por até nove dias, sem que haja perda na viabilidade dos embriões. Utilizando a regressão linear simples foi possível estimar o teor de água das sementes com base no teor de água dos frutos. A embebição das sementes em água destilada favoreceu o aumento de sementes mortas e contaminadas por microrganismos. A mortalidade das sementes escarificadas e mantidas em germinador ocorreram em baixas porcentagens, porém em casa de vegetação esse número foi acima de 50% quando se utilizou a escarificação térmica em água quente por 2 minutos e em ácido sulfúrico por 4 minutos. A escarificação física, removendo o tegumento das sementes na região do hilo, favoreceu substancialmente a germinação de sementes mantidas em germinador e a emergência das plântulas em casa de vegetação, constituindo o tipo de escarificação mais indicado para a superação da dormência nessa espécie. Não se recomenda a utilização do ácido giberélico, por até 200mg.L-1 , independente da sua forma de aplicação.

 

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