LUIS CARLOS PINHEIRO LINS

AUTOR: LUIS CARLOS PINHEIRO LINS
TÍTULO: ESTUDOS PARA O MANEJO DA LAGARTA-DASMAÇÃS Heliothis virescens (Fabricius, 1777) (LEPIDOPTERA: NOCTUIDAE) EM ALGODÃO (Gossypium hirsutum L.) E SOJA [Glycine max (L.) Merril]   
ORIENTADOR: Prof. Dr. Paulo Cesar Timossi, Co-orientador: Prof. Dr. Fernando Simões Gielfi
ÁREA DE CONCENTRAÇÃO: 
LINHA DE PESQUISA:
DATA DE APROVAÇÃO: 15/02/2014

 

Resumo:

Nos últimos anos a lagarta-das-maçãs do algodoeiro (Heliothis virescens) vem se destacando em vários cultivos no Cerrado Brasileiro. Visando estudar a adaptação de H. virescens nos cultivos de soja foram realizados três experimentos para determinar a biologia do inseto, e o potencial de dano nessas espécies. No primeiro, foi avaliada a biologia da praga em diferentes estruturas vegetativa e reprodutiva de soja e algodão. Concluindo-se que, a soja e o algodoeiro contém composição adequada para H. virescens realizar seu desenvolvimento até a fase de pupa, com capacidade de consumir 96,1 e 159,2 cm2 de folhas de algodoeiro e soja respectivamente. No segundo experimento avaliaram-se os danos em diferentes estádios fenológicos de ambas as culturas em casa-de-vegetação. Chegando a conclusão que, três lagartas não foram capazes de causar dano significativo à soja. Embora uma lagarta seja capaz de danificar cerca de 21,5 vagens. Em algodão duas lagartas foram capazes de causar danos significativos a cultura, com uma lagarta consumindo cerca de 23,7 estruturas (botões florais e maçãs). No terceiro experimento, avaliando-se os danos a campo, concluiu-se que, o nível de dano ficou em 6,3% e o nível de ação em 5,7% de plantas infestadas. Em soja os níveis de dano ficaram entre 4 e 7 lagartas m-2, e o nível de 8 lagartas m-2 no reprodutivo causou danos significativos a produção da soja.

 

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