Eduardo Morais Vieira

AUTOR: Eduardo Morais Vieira
TÍTULO: CALAGEM E ADUBAÇÃO NO CRESCIMENTO INICIAL DA GABIROBEIRA 
ORIENTADOR: Prof. Dr. Robson Schaff Corrêa, Coorientador: Prof. Dr. Edésio Fialho dos Reis
DATA DE APROVAÇÃO: 28/03/2018

 

Resumo:

A gabirobeira, espécie nativa do Bioma Cerrado, apresenta grande importância ecológica, social e econômica, porém a literatura carece de informações técnicas sobre a espécie que estimule sua domesticação. Assim, o objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito da adubação fosfatada e potássica e calagem no crescimento inicial da Gabirobeira. Para tanto, foram montados dois experimentos, em condições de casa de vegetação, ambos conduzidos em delineamento inteiramente casualizado, em esquema fatorial 5 x 5, com quatro repetições. Foram aplicadas doses de P2O5: 0; 80; 160; 240 e 320 kg ha-1 , na forma de fosfato monoamônico e doses de K2O: 0; 60; 120; 180 e 240 kg ha-1, na forma de cloreto de potássio; sendo o primeiro experimento sem e o segundo com adição de calcário (717 kg ha-1). Após 30, 60 e 90 dias após o plantio (DAP), foram avaliadas as seguintes variáveis: altura das plantas, diâmetro de coleto e número de folhas. Plantas de gabirobeiras respondem à adubação fosfatada e potássica somente para variável diâmetro de coleto durante seu crescimento inicial, sem que seja feita a correção de acidez no solo. Já quando se realiza a correção da acidez do solo pela aplicação de calcário, estas respondem à adubação fosfatada tanto para variável altura quando para o diâmetro de coleto, não apresentando repostas para adubação potássica. Quando não se realiza a correção da acidez do solo, a variável número de folhas responde à adubação potássica, não apresentando respostas à adubação fosfatada durante seu crescimento inicial. Porém ao se corrigir a acidez destes solos, esta variável não responde as adubações fosfatada e potássica. A aplicação de calcário favoreceu o crescimento das mudas de gabirobeiras para as variáveis altura e diâmetro de coleto.

 

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