Bruna Elaine de Almeida Silva

REFERÊNCIA: Silva, Bruna Elaine de Almeida COMPORTAMENTO DE LINHAGENS DE MILHO PARA RESISTÊNCIA A LAGARTA DO CARTUCHO [manuscrito] / Bruna Elaine de Almeida Silva. – 2019. 75 f.

AUTOR: Bruna Elaine de Almeida Silva

TÍTULO: COMPORTAMENTO DE LINHAGENS DE MILHO PARA RESISTÊNCIA A LAGARTA DO CARTUCHO

ORIENTADOR: Prof. Dr. Edésio Fialho dos Reis, Co-orientador: Prof. Dr. Fernando Simões Gielfi

DATA DE APROVAÇÃO: 22/03/2019

 

Resumo:

A lagarta do cartucho destaca-se como praga-chave para a cultura do milho, assim programas de melhoramento genético explorando a seleção de populações com determinado nível de resistência surgem como alternativa para o desenvolvimento de cultivares resistentes. Nesse contexto, objetivou-se com este trabalho avaliar linhagens endogâmicas de milho quanto à resistência ao ataque da lagarta do cartucho, com vista à obtenção de cultivares melhoradas. O experimento foi conduzido na segunda safra 2017/18, utilizando 169 linhagens de milho originadas de populações provenientes de híbridos comerciais, populações crioulas e populações semiexóticas. O delineamento experimental foi em blocos incompletos, em esquema látice 13x13, com 2 repetições, onde a unidade experimental era representada pelas 169 linhagens, que foram avaliadas em campo, através de uma escala de notas de danos visuais. Posteriormente, foram coletadas folhas destas linhagens, quarenta dias após a semeadura, para realização dos testes de resistência do tipo não preferência para alimentação. As linhagens mais e menos preferidas pelas lagartas no teste de não preferência para alimentação, foram selecionadas a fim de serem utilizadas no teste de antibiose, onde a alimentação das lagartas foi obtida pela coleta de folhas das linhagens de milho, cultivadas em casa de vegetação. Os resultados obtidos foram submetidos à análise de variância e as médias analisadas pelo teste de ScottKnott, a 5% de probabilidade. Não foi possível verificar nenhum tipo de resistência nas linhagens de milho avaliadas a campo, no entanto encontrou-se variabilidade genética nas linhagens analisadas em laboratório, onde a 94 de origem 2B587 e a 137 originada de RVCERC apresentaram os mecanismos de resistência do tipo não preferência para alimentação e antibiose, apresentando-se promissoras para aumentar a eficiência de cultivares resistentes em programas de melhoramento genético.

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